COMO OS AMORTECEDORES
FUNCIONAM? MITOS E VERDADES!
Como é a construção dos amortecedores, a função de cada componente, os riscos à segurança do veículo que seu desgaste pode trazer e como o diagnóstico mudou com a tecnologia atual.
Antigamente era mais fácil. Bastava constatar se os amortecedores estavam vazando, que a haste estava escurecida em sua base ou o coxim inferior havia se partido: qualquer um desses indícios significava que o componente precisava ser substituído. Esses pontos continuam mais do que válidos na hora da inspeção, porém, a evolução da tecnologia de materiais e processos melhorou a construção da peça, o que fez com que SUSPENSÃO o diagnóstico visual não seja mais tão óbvio assim.
Um amortecedor de qualidade, hoje, pode chegar ao final da sua vida útil e perder totalmente a ação sem necessariamente “estourar”, em veículos modernos, os amortecedores podem ultrapassar 100 mil km sem apresentar marcas de
queima do cromo da haste ou vazamento pelo retentor. Ou seja, eles aparentam ter condições de rodagem por não haver problemas a olho nu, mas a eficiência deles diz o contrário. Sem o apelo visual, o mecânico fica refém da interpretação leiga do consumidor de que não há necessidade para a troca.
Como o convencer da necessidade de reparo nessa situação se ele, já acostumado com o veículo, não percebe problemas em uso diário? O único recurso do profissional, neste caso, é a informação técnica. Levando-se em conta o piso irregular das ruas brasileiras e a quantidade de ciclos de abertura e fechamento por quilômetro (cerca de 1,6 mil vezes), a troca deve ser considerada corretiva aos 50 mil km pela diferença de carga hidráulica em cada roda. “Os amortecedores não perdem toda sua ação com essa quilometragem. Mas eles sofrem desgastes diferentes um do outro, afinal, cada roda segue um caminho distinto”, explica o especialista da fabricante. “Aos 50 mil km, a diferença de carga ultrapassa os 35% entre amortecedores no mesmo eixo, causando, assim, desequilíbrio na dinâmica veicular. Por isso, consideramos ser este o período de uma troca corretiva, e não mais preventiva”, aponta. “Em situações de uso urbano, abaixo de 80 km/h, dificilmente o proprietário do veículo vai se deparar com essa deficiência. Agora, em emergências acima dessa velocidade é que ele vai notar frenagens mais longas e desvios de trajetória. E o problema está no desgaste dos amortecedores”,
CONSTRUÇÃO DOS AMORTECEDORES MODERNOS
O amortecedor é uma peça fundamental para o desempenho e a segurança do veículo, uma vez que sua função principal é muito simples: manter o pneu em contato permanente com o chão controlando o
movimento da mola, assim, garantindo a estabilidade do veículo em curvas ou retas, acelerações e frenagens. Para prover a carga de atuação desejada, há uma refinada engenharia para calcular com precisão o dimensionamento
de diversos componentes internos: tubos, vedações, retentores, válvulas, arruelas, óleo etc. Como a fabricante considera que o amortecedor no veículo abre e fecha as já mencionadas 1,6 mil vezes por quilômetro rodado, ao final dos 50 mil km, todos os elementos terão se movimentado pelo menos 80 milhões de vezes. “O desgaste dessas peças não é uma coisa visual que a gente consegue mostrar para o cliente embaixo do elevador.
Mas precisamos lembrar que o diagnóstico é uma questão de segurança. Um amortecedor de baixa qualidade, ou ineficiente, vai gerar perda de contato do pneu com o solo, o que significa distâncias de frenagem maiores, perda de estabilidade e, consequentemente, risco de acidente”, e. Para entender como o amortecedor se desgasta por dentro durante esse período, é necessário entender as funções de cada peça que o compõe.
COMO OS AMORTECEDORES PERDEM A AÇÃO?
O desgaste do amortecedor pela quilometragem, que provoca a perda natural de sua carga, ocorre justamente nas arruelas do pistão principal e, também, na vedação da carcaça do pistão com o tubo principal, que é feita por uma banda de teflon de 0,8 mm de espessura, montada em sua volta. “Conforme as arruelas perdem a força, gradativamente, há uma variação nas cargas hidráulicas e o amortecedor perde a sua ação. Já a banda de teflon quando se desgasta, faz o óleo fugir pela parede do tubo ao invés de passar pelo interior do pistão, o que também causa perda de carga”, esclarece o especialista. O próprio tubo, igualmente, pode sofrer desgaste em seu diâmetro interno, afetando a vedação com o pistão principal e causando os mesmos problemas, levando ao fim da vida útil do amortecedor.
PROBLEMA NO ABS? PODE SER O AMORTECEDOR?
Quando os amortecedores perdem ação, gradativamente, os pneus do veículo, quando rodando em pisos irregulares, tendem a perder o contato constante com o piso. Em condição de final de vida útil, nas frenagens mais fortes, a tendência é que as rodas travem com mais facilidade, afinal, o atrito de rolagem entre pneu e o solo vai diminuir. Em veículos com freios gerenciados por ABS, isso significa que o sistema vai entrar em ação mais vezes, e mais cedo, para desbloquear o giro da roda.
Se a atuação do ABS (percebida pela trepidação característica do pedal de freio) está acontecendo muito rapidamente, antes do esperado, isso pode ser um indício de que há um problema na suspensão, e não necessariamente nos freios. “O amortecedor influencia no gerenciamento eletrônico porque o ABS precisa que as rodas estejam em contato permanente com o solo para garantir uma frenagem segura”, esclarece Alexandre. “Quando luzes de avaria acendem no painel, indicando uma falha do ABS, troca-se a central hidráulica, a central eletrônica, mas, em algumas situações, a 9 falha não está no sistema ABS, mas, sim, no próprio amortecedor que, desgastado, não garante que o pneu esteja em contato permanente com o solo”.
Fonte: Revista “O mecânico” edição 2021.
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